Não gosto muito da ideia de quantificar o valor de um filme... por isso não sei se "Tabu" do português Miguel Gomes, terá 5 estrelas, 20 valores, ou qualquer outra quantificação. Sei apenas que se trata de cinema. Português. Do bom. Aliás, do muito bom.
Dividido em duas partes ("Paraíso" e "Paraíso Perdido"), o filme conta efectivamente com dois cenários diferentes. A primeira parte: Lisboa e arredores, onde, julgo eu, até o Floresta Center na Tapada das Mercês teve direito a aparecer em jeito de introdução à segunda parte. A segunda parte: Moçambique ainda no tempo em que era um colónia do nosso rectângulozinho aqui à beira-mar plantado.
A história é simples e mais ou menos universal. Aurora, uma senhora idosa que vive nos Olivais com a sua empregada africana Santa, tem memórias do seu tempo de Moçambique que lhe pesam e que são a base para a história contada na segunda parte.
Não avançarei mais sobre a história do filme, nem farei grandes sinopses. É um filme muito bonito por ser Lisboa e África, uma África portuguesa que não conheci, mas que está na nossa matriz cultural. E o toque ligeiramente irreal, surreal, nonsense de um ou outro momento (v.g.. Crocodilo Dandy) dão-lhe um toque extremamente português. Um filme muito bom. A ver.
A terceira e premiada longa-metragem do realizador Miguel Gomes, «Tabu», que ganhou o prémio da inovação e o prémio da crítica no último festival de Berlim, estreia esta quinta-feira em nove salas de cinema em Portugal, numa altura em que tem garantida, segundo a produtora, a exibição internacional em 17 países.
«Tabu», co-produção entre Portugal, França, Alemanha e Brasil, é uma saga a preto e branco, sobre um amor passado em África, e conta no elenco com Ana Moreira, Laura Soveral, Teresa Madruga e Carlotto Cota, entre outros.
Segundo Matt Groening, criador dos Simpsons, a Springfield dos Simpsons afinal existe mesmo e fica perto de Portland (no estado de Oregon), cidade natal do "pai" destas personagens animadas. O autor refere que se inspirou numa popular série televisiva dos anos de 1950 nos EUA ("Father Knows Best"), passada em Springfield.
Groening começou por manter segredo sobre essa inspiração, porque com tanta cidade baptizada com esse nome, poderia haver muita gente a achar que era a sua Springfield que estava ali nos Simpsons, uma série distinguida até agora com 27 prémios Emmy (atribuídos pela indústria da televisão norte-americana) e que é vista em mais de 100 países e 50 idiomas, de acordo com o jornal Guardian, que acrescenta que os Simpsons são hoje a mais antiga sitcom norte-americana no ar.
O mesmo jornal britânico acrescenta que havia outras pistas sobre a localização de Springfield, já que o autor usou nomes de ruas dessa terra que fica perto da sua cidade natal para baptizar personagens, como o reverendo Lovejoy ou o vizinho de Homer (cujo nome é inspirado no poeta grego Homero), Ned Flanders. Até mesmo a morada dos Simpsons coincide com a de Groening quando era criança.
Em Portugal, a série é transmitida na RTP2 e no canal Fox (cabo). Popularizou também expressões linguísticas como "D'Oh", o berro de Homer que, em 2001, entrou para o Oxford English Dictionary, que a definiu como a expressão de uma frustração quando alguém se apercebe de que as coisas não correram como pretendido, ou, num sentido pejorativo, como uma expressão usada por alguém para sustentar que outra pessoa disse uma tolice.
A melhor receita de frango assado no forno. Vi várias. Experimentei várias. A melhor é sem dúvida esta...
Ingredientes: 1 frango inteiro sem miúdos Folhas de louro (muitas!) Sal (c/ sal marinho fica ainda melhor) Tomilho ou ervas de provence ou outra erva seca (já experimentei com cebolinho e manjericão secos e funcionou também bem)
Meios logísticos: Forno Cordel Assadeira pequena
Preparação (Muito importante respeitar todos os passos. Já fiz isto de forma mais apressada e não resulta nunca a 100%) 1. Deixar o frango fora do frio para ser preparado à temperatura ambiente. Secá-lo com papel ou pano caso seja necessário. Estes passos são importantes! 2. Pôr o forno a aquecer a 200 ºC 3. Temperar o interior do frango com sal à vontade. Encher com folhas de louro (muitas folhas! não resulta bem se for só com 3 ou 4 folhas). Costumo fazer com duas mão cheias 4. "Fechar" bem o frango, tapando o "buraco" e atando as pernas com o cordel. É importante ficar bem fechado para que os sabores fiquem no interior e se espalhem! 5. Espalhar muito sal pelo exterior do frango. Eu costumo esfregar de modo a ter uma cobertura uniforme 6. Polvilhar por cima com algum tomilho ou outra erva à escolha 7. Colocar na assadeira, e pôr no forno pré-aquecido pelo menos uma hora. Estará pronto quanto estiver dourado e tostado e tiver bastante água na assadeira
Fica um frango lindo, simples, muito saboroso. Com um excelente aroma... Só me falta aprender a trinchar como deve de ser.
Tabu, de Miguel Gomes, chega às salas de cinema do país com uma proeza sem precedentes no Cinema Português: dois prémios no Festival de Berlim, nomeadamente o Prémio Inovação. Miguel Gomes e Luís Urbano, o produtor de O Som e a Fúria responsável por Tabu e por Aquele Querido Mês de Agosto, também de Miguel Gomes, vão dizer-nos coisas extraordinárias. Nomeadamente: tem sido o desinteresse do poder político e a ausência de um mercado interno para o Cinema Português que têm, paradoxalmente, garantido as condições de liberdade que têm permitido filmes tão singulares que chegam às páginas do The New York Times ou do Le Monde, como acontece agora com Tabu. Também nos vão contar o que disse o Presidente da República, Cavaco Silva, no fim de ter assistido à antestreia de Tabu, a semana passada, na Cinemateca Portuguesa.
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