Dividido em duas partes ("Paraíso" e "Paraíso Perdido"), o filme conta efectivamente com dois cenários diferentes. A primeira parte: Lisboa e arredores, onde, julgo eu, até o Floresta Center na Tapada das Mercês teve direito a aparecer em jeito de introdução à segunda parte. A segunda parte: Moçambique ainda no tempo em que era um colónia do nosso rectângulozinho aqui à beira-mar plantado.
A história é simples e mais ou menos universal. Aurora, uma senhora idosa que vive nos Olivais com a sua empregada africana Santa, tem memórias do seu tempo de Moçambique que lhe pesam e que são a base para a história contada na segunda parte.
Não avançarei mais sobre a história do filme, nem farei grandes sinopses. É um filme muito bonito por ser Lisboa e África, uma África portuguesa que não conheci, mas que está na nossa matriz cultural. E o toque ligeiramente irreal, surreal, nonsense de um ou outro momento (v.g.. Crocodilo Dandy) dão-lhe um toque extremamente português. Um filme muito bom. A ver.
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